ENCONTROS DO TCC


Valorizando o TCC

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 01/03/2010

É sempre uma grande oportunidade poder aliar o Trabalho de Conclusão de Curso a ações concretas que contribuam para a vida profissional e, melhor ainda, quando o TCC pode trazer benefícios financeiros.

Por isso, destaco aqui, o 9° Concurso de Monografia para Estudantes Universitários – “O que passa pela sua cabeça quando o assunto é crack”, em que podem participar estudantes universitários de todo o Brasil. As monografias devem abordar o tema: Crack e serem entregues até o dia 23 de abril de 2010. A premiação para o 1° lugar é de 6.000 reais, para o 2° lugar é 4.000 reais e 3.000 para o terceiro lugar. Mais informações pelo site: http://www.ciee.org.br

Destaco, também, o Programa de Bolsas para TCC da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), que pretende financiar TCCs com uma bolsa-auxílio de 450 reais, durante 6 meses, para os 15 alunos que forem escolhidos para o programa. Basta se inscrever e enviar um pré-projeto, com a orientação de um professor, abordando um dos temas focados na relação entre a Mídia e o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes:
I. Questões gerais acerca da relação entre a mídia e o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes (compreendendo aspectos como o abuso sexual, a exploração sexual e o tráfico de crianças) – 9 bolsas;
II. O desafio do enfrentamento à violência sexual facilitada pelas novas tecnologias de comunicação e informação (temas como pornografia no ambiente da internet, uso de redes de relacionamento e outras ferramentas que permitem ou facilitam a violência contra crianças e adolescentes) – 2 bolsas;
III. A questão de gênero e a mídia: investigando as causas da violência sexual contra meninos e meninas – 2 bolsas;
IV. Boas práticas no enfrentamento à violência sexual: o papel estratégico da comunicação – 2 bolsas.

Podem concorrer às bolsas estudantes de graduação de quaisquer instituições de ensino superior brasileiras. Serão escolhidos trabalhos que venham a ser produzidos e defendidos até 31/08/2010. É necessário realizar uma pré-inscrição online, no site do Programa InFormação (http://www.informacao.andi.org.br).

É HIP HOP na área!

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 01/03/2010
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Atendendo ao pedido de um colega de classe que está fazendo o seu TCC sobre o Hip Hop, resolvi escrever este post sobre a Cultura do Hip Hop, pois como pouca gente sabe, esse estilo é sim uma cultura, formada por quatros manifestações artísticas principais: MCing, que anima a festa com suas rimas improvisadas, a instrumentação dos DJs, a dança do breakdance e a pintura do grafite.
O grafite representa a arte plástica expressa pelos desenhos coloridos feitos pelos chamados “grafiteiros”, que esboçam a sua arte nas ruas da cidade, e não deve ser confundido com o “picho”, que tem a função de apenas deixar sua marca. O grafite é usado por muitos como forma de expressão e denúncia.
A música hip hop não deve ser confundida, no entanto, com o rap (rhythm and poetry), apesar de terem alguns pontos em comum. Existem rappers que não tocam hip hop, como Eminem e Racionais MC’s, assim como existem músicos de hip hop que não fazem rap. A premiação da MTV americana, o Video Music Awards, por exemplo, conta com duas categorias distintas: uma para melhor clipe de rap e outra para melhor clip de hip hop.

História
O termo “hip hop” surgiu em meados de 1970 por Afrika Bambaataa que, inspirado na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos norte-americanos e na forma de dançar popular da época, criou o “hop”, que era o saltar dessa dança movimentando os quadris “hip”. O Hip Hop surgiu nos subúrbios negros e latinos de New York, que enfrentavam muitos problemas sociais como pobreza, violência, recismo, tráfico de drogas, etc. Os jovens encontravam nas ruas um único espaço de lazer.
Por esse motivo, muitas pessoas dizem que o Hip Hop é a única forma da periferia, dos guetos expressarem suas dificuldades ou as necessidades de todas as classes excluídas.
É uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reivindicação de espaço e de voz, traduzido nas letras questionadoras, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades.

Brasil
No Brasil, o movimento hip-hop foi adotado, sobretudo, pelos jovens negros e pobres de cidades grandes, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Curitiba, como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão. Alguns dos artistas mais expressivos nesse cenário  são: Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, MV Bill, Doctors MCs, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.

Movimentos Hip Hop
Atualmente, existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no Brasil, como Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas). A principal premiação do hip hop no país é o Prêmio Hutúz, em cerimônia realizada todo ano. É organizado pelo Hutúz e é considerado o maior da América Latina.

Como movimento cultural, o hip-hop tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de re-socialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade que exclui as minorias e privilegia as massas. Destacar a cultura do Hip Hop é, portanto, destacar a juventude brasileira.