ENCONTROS DO TCC


Meio ambiente, TCC e vida

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 09/06/2010
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Há tempos não posto nada aqui no Encontros do TCC e os leitores, amigos e colegas estão me cobrando para novas atualizações e novas perspectivas e textos relacionados ao Trabalho de Conclusão de Curso.
Por isso, hoje acordei com uma vontade imensa de esbravejar, de desabafar sobre a quantidade de papel gasto durante todo o desenvolvimento do projeto ao longo de um ano. Hoje, por exemplo, vou entregar para a minha orientadora uma prévia do meu relatório de acompanhamento do livro-reportagem que estou escrevendo (livro, aliás, focado nas questões ambientais, as quais o mundo atual tem enfrentado e que, para não fugir à regra de sustentabilidade, terá páginas impressas em papel reciclado) e, pensando na questão ambiental de quantas árvores são derrubadas para fabricação do papel isso me preocupou, porque eu sou apenas uma entre os milhões de universitários espalhados por todo o Brasil, sem contar no mundo.
O número de estudantes universitários matriculados, no Brasil em 2010 é de cerca de 4,1 milhões alunos, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação.
Vou utilizar um exemplo para demonstrar o desperdício de papel gasto durante um ano de elaboração de TCC. Como já disse, hoje eu entrego a primeira parte do relatório de projeto, que deu 66 páginas. Serão 3 avaliadores, além da correção inicial da orientadora. Portanto, só esse mês tenho que imprimir 264 páginas.
Levando em consideração que os professores vão ler, dar a nota e depois jogar direto no lixo, tenho uma impressão em papel perdida, porque no final do ano, na banca final, terei que imprimir tudo novamente.
É um absurdo!
Imaginem, agora, se contarmos isso com o número de universitários de todo o Brasil, teríamos 1.082.400.000 folhas de papel impresso. UM BILHÃO!!! Isso mesmo, mais de um bilhão de papeis impressos jogados no lixo em apenas um mês.
O fato é que, conversando sobre isso com algumas pessoas, uma delas me deu uma solução que acredito ser bastante interessante. Já que estamos na era digital, os professores podiam corrigir essas prévias do projeto final na tela de um computador, ajustando os erros por meio de um corretor (o próprio Word disponibiliza essa ferramenta) e assim, contribuíssem de maneira consciente para a preservação do meio ambiente.
Além disso, o TCC existe com o objetivo de tornar o aluno um profissional atuante de maneira plena na sociedade, em todos os seus sentidos. Sendo assim, um dos objetivos seria tornar o profissional que irá sair da faculdade após concluir o Trabalho de Conclusão de Curso, preocupado não só com a sua permanência no mercado de trabalho, mas com a sua permanência em um planeta, porque sem um lugar para viver, não há trabalho, economia e convívio social, não existe VIDA.

Quando o TCC dá errado…

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 07/04/2010
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Os problemas ao longo do desenvolvimento do TCC são vários e, as vezes, faltando poucos dias para a entrega do trabalho, surge algo que impede a apresentação para a banca: computador que queima com todo o trabalho salvo, brigas entre os integrantes do grupo, empresas que decidem vetar a produção do material com a sua marca, ou o cachorro come pen-drive com a apresentação para a banca. Parece exagero, mas acreditem, tudo pode acontecer… 

Enquanto terminava de escrever esse post, uma amiga me disse que uma semana antes de apresentar o seu trabalho, a mãe dela pegou  o pen-drive emprestado e deixou cair na água, em um dia de chuva: ela não tinha uma cópia do projeto e perdeu tudo.  O que fazer? 

Muitos diriam que a resposta é fugir, correr, chorar, gritar, quebrar o computador, matar o cachorro, enfim, inúmeras atitudes que, apesar de aliviar o estresse, não ajudarão em nada a solucionar o problema. Por isso, pesquisei na internet e, mais uma vez o portal Universia dá dicas excelentes do que fazer quando o TCC dá errado. Vale a pena conferir. 

Texto de: http://www.universia.com.br/universitario/materia.jsp?materia=16227 

MEU TCC DEU ERRADO
 

Quando faltava apenas uma semana para o grupo do estudante Gustavo Ellero Fernandes apresentar o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em uma pré-banca, tudo se desmanchou. De uma hora para outra, os oito meses de trabalho do grupo viraram pó. Tudo por causa de uma deliberação que estava absolutamente fora do poder decisório do grupo. O último ano da graduação engana. Embora haja menos matérias para estudar, o TCC exige muito tempo e dedicação e gera conflitos que podem acabar não só com o trabalho em si, mas com amizades e relacionamentos cordiais. 

Enfrentar problemas no TCC é mais comum do que se imagina. No meio do caminho é preciso estar preparado para tudo. Desde brigas entre integrantes do grupo até o fiasco de um projeto em função do fim da parceria entre os estudantes e empresas. Diante de um cenário como esse, porém, não adianta se desesperar. A ordem é manter a calma e pensar com frieza no que fazer para contornar o problema. 

“Tínhamos um acordo com a empresa e desenvolveríamos uma revista cooperativa para fazer a comunicação interna dela. Iniciamos o trabalho em setembro de 2007, e em maio de 2008, com boa parte do material pronto, a empresa cancelou o trabalho, quando faltava uma semana para apresentarmos o projeto para a pré-banca. Eles alegaram uma crise interna devido à troca da presidência”, explica Fernandes, estudante do 4º ano de jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul). 

A orientadora do TCC do Mackenzie (Universidade Presbiteriana Mackenzie), Cicélia Pincer Batista, afirma que ao acontecer qualquer problema com o projeto, o primeiro passo é conversar com o professor orientador. “O aluno ou grupo deve procurar seu professor orientador e avaliar quais serão os próximos passos a serem tomados”, diz. Foi o que o grupo de Fernandes fez. 

“No mesmo dia em que a empresa cancelou o trabalho, conversamos com a professora orientadora para discutirmos quais seriam as providências tomadas. Entretanto, já tínhamos feito um levantamento de outras empresas no mesmo segmento para as quais poderíamos oferecer nosso trabalho antes mesmo de chegarmos à universidade para o encontro com a orientadora”, afirma ele. 

Mesmo com problemas, o aluno não perde todo o trabalho já realizado. “No caso de grupos que trabalham com empresas, por exemplo, e que a empresa desiste do projeto no decorrer do TCC, há possibilidade de redirecionamento do trabalho. Dessa forma, os alunos podem usar o que já haviam desenvolvido”, explica Cicélia. 

A coordenadora do TCC de Direito da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Lívia Haygert Pithan, concorda com a opinião de Cicélia e diz que essa é a orientação dada a alunos com esse tipo de problema pelos professores. “O aluno deve sentar com seu professor orientador e pensar em um novo enfoque dentro do material pronto. Aconselhamos os alunos a nunca descartarem as informações concretas que possuem”, diz Lívia. 

Fernandes conta que no caso de seu grupo, aconteceu o que Cicélia exemplificou. O grupo, com o projeto gráfico da empresa antiga em mãos, usou a mesma base para construir o design do novo projeto. “Substituímos cores, formas, a missão e os valores de acordo com a nova empresa”, diz. O estudante de jornalismo afirma que na pré-banca de avaliação do TCC entregaram dois relatórios: um desenvolvido com a empresa anterior e outro, realizado em três dias, com dados da empresa substituta. 

“Fomos bem avaliados porque soubemos resolver o problema pelo qual passamos. E hoje temos uma relação melhor com a nova empresa. Eles são mais participativos do que a empresa antiga, nos dão boas idéias para pautas. O trabalho está perto de ser concluído”, explica o estudante. 

Entretanto, Lívia alerta que o risco de reprovação é grande caso ocorra algum imprevisto às vésperas da apresentação final para a banca examinadora. “Se o problema tem uma duração longa ou se acontece muito próximo à data da apresentação final do projeto o aluno pode até ser reprovado se não houver uma agilidade da parte dele para a resolução da dificuldade”, dispara ela. 

Problemas com plágio 

Alguns alunos, seja pelo curto tempo dado para o desenvolvimento do trabalho, ou por acreditarem que ninguém perceba, retiram trechos – curtos ou longos – de outros autores da Internet. “Em muitos casos, é a própria banca examinadora quem detecta o plágio. Em grande parte das vezes, esses alunos são reprovados”, declara Lívia. De acordo com ela, em outros casos, dá-se a oportunidade do candidato reformular seu trabalho. “Fica a critério da banca examinadora conceder ou não esse tempo extra – em geral, uma semana – ao aluno. Eles decidem isso em conjunto com o professor orientador”, aponta Lívia. 

O caso do radialista, Thiago Barbosa Ilek, foi parecido. Ele, porém, não refez seu trabalho. “Meu professor orientador me avisou que não poderia apresentar meu TCC no dia marcado. Ele disse ter detectado um trecho com plágio em meu projeto e se eu o apresentasse, corria o risco de ser reprovado”, afirma Ilek, que teve problemas também na pré-banca. “Quando apresentei meu trabalho para a pré-banca, pretendia fazê-lo sobre videoclipes em geral. Mas os avaliadores disseram que além do meu trabalho ter problemas a serem corrigidos, o assunto estava muito abrangente. Por isso, me pediram para focar mais em somente um assunto”, conta Ilek. 

Para resolver os problemas indicados pela pré-banca, o radialista afirma ter procurado outros professores de seu curso. “Meu professor orientador não prestava grande auxílio ao meu TCC. Quando a pré-banca me passou com a nota mínima e recomendou que fizesse alterações, pedi ajuda a outros professores, tanto na definição de um tema mais centrado, como na correção da parte pronta”, diz o estudante. 

No final, o TCC de Ilek, mesmo ao passar pelos problemas no dia da apresentação, teve uma avaliação satisfatória. “Alguns professores acharam que foi exagero não me deixarem apresentar por haver um trecho de plágio. Pretendia apresentá-lo e explicar o trecho, mas mesmo sem a apresentação o TCC foi bem avaliado, minha nota final foi 8,5”, lembra. 

Deixar para depois 

Há quem acredite que fazer o TCC sem ter a preocupação com as outras matérias possa ser uma opção mais viável. Há também quem aposte numa idéia de forma tão comprometida que esteja disposto a adiar a realização para viabilizar o projeto da forma como o esquematizou. De um jeito ou de outro, protelar a apresentação do projeto é um caminho tortuoso. 

Foi o caso de Osmar Campos Filho, que cursou o último ano da faculdade em 2003, mas não entregou o TCC. “Tinha combinado com um professor orientador que faria o trabalho no ano seguinte. Mas com a falta de tempo por já trabalhar, não pude fazer o TCC. Adiei o projeto e consegui fazer apenas em 2007, quando encontrei outros três alunos na mesma situação que eu”, conta. 

Campos Filho enfrentou problemas também durante a realização do trabalho. “Tivemos um integrante do grupo que sumiu por cerca de dois meses e quando voltou queria ter o controle do TCC. Após conversarmos, o grupo se entendeu novamente. Depois disso, o projeto teve bom desenvolvimento e tivemos uma boa nota “, conta ele. 

Uma má relação entre o aluno e o professor orientador é um ponto que pode afetar no desenvolvimento do trabalho. A orientadora de TCC do Mackenzie, Cicélia Pincer Batista, aconselha o aluno a conversar com o professor a fim de resolver o impasse. “Se isso não adiantar, o aluno tem a possibilidade de comunicar a coordenação do curso e do TCC e pedir a troca de orientador sob critérios especificados. Não é possível pedir a troca de orientador por qualquer motivo, pois isso atrapalha o desenvolvimento do trabalho”, explica ela. 

Outro ponto que a coordenadora do TCC de Direito aponta como fator de problemas é quando os alunos não comparecem aos encontros marcados pelo professor orientador. “Como os encontros são realizados fora de período de aulas, os alunos faltam neles e isso prejudica o trabalho. Se faltam informações importantes no projeto, o professor pode não encaminhá-lo à banca”, afirma Lívia. 

Quando esse é o caso do aluno, ele fica dependente do professor. “O aluno pode negociar com o professor. Se lhe é concedido um tempo adicional para finalizar ou acrescentar informações, geralmente é dada apenas uma semana para conclui-lo. Mas o estudante corre o risco do professor não aceitar seu pedido”, alerta Lívia. 

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Bolsas de pós-graduação: como conseguir

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 04/04/2010
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Além das preocupações do TCC e do desenvolvimento do projeto, uma questão bastante abordada em minhas conversas com colegas de classe e demais alunos que têm me procurado em função deste blog, refere-se às oportunidades de pós-graduação, seja uma especialização, mestrado e, posteriormente, um doutorado.

E como essa é também, uma das minhas maiores preocupações para o ano que vem, resolvi responder a uma dúvida frequente: “Como posso conseguir uma bolsa de pós-graduação, o que devo fazer?”.

Seguem as informações que encontrei no portal Universia: http://universia.com.br/materia/materia.jsp?id=6197

 Bolsas de Pós-graduação

No Brasil, os candidatos que concorrem a bolsas de pós-graduação do CNPq e da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) passam por um processo de seleção dentro das universidades. Estas recebem cotas de ambas as instituições para oferecem os auxílios. Neste caso, os critérios de seleção são definidos pelos próprios institutos e departamentos das universidades.

O pró-reitor de pós-graduação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Daniel Joseph Hogar, explica que os candidatos passam por uma espécie de “peneira”, realizada por meio de uma prova específica aplicada em cada departamento. “Cada instituto e departamento da Unicamp tem um critério. Porém, boa parte aplica uma prova específica com objetivo de avaliar os candidatos, além de optar pelos projetos com base em seu mérito.”

Hogar, que atua na área de Humanas, considera que entre os critérios de seleção deve-se priorizar o desempenho do aluno analisando seu histórico escolar. “Assim é possível, `hierarquizar os alunos´, concedendo as oportunidades aos melhores”, diz. Segundo o professor, todos os anos as cotas de bolsas não chegam a atender a demanda de candidatos. “A maioria dos projetos apresentados são bons, porém, não há vagas para todos”, lamenta.

É importante destacar que, de acordo com avaliações da Capes, a pós-graduação da Unicamp é considerada a melhor do país. O relatório da última avaliação da Capes dos cursos de pós-graduação, na média brasileira, mostrou que a universidade obteve a melhor performance, com 17 deles, entre mestrado e doutorado, elevando-se a níveis de excelência. Além disso, nenhum de seus 62 programas foi reprovado.

Mérito de projetos

Além de opções de bolsa de estudo, muitas instituições oferecem financiamento a projetos, sendo este o grande alvo da avaliação. Na Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), por exemplo, as análises são divididas em três grupos: Linha Regular, que compreende as demandas feitas espontaneamente por pesquisadores e bolsistas; Programas especiais, que priorizam projetos que atendam as demandas dirigidas para programas específicos criados pela Fapesp; e, também, Inovação Tecnológica, que atende a demanda de projetos cujos resultados desenvolvem nova tecnologia e aplicação prática.

No grupo de Programas Especiais, têm mais chances os projetos que tenham por objetivo a capacitação de recursos humanos, modernização de laboratórios ou estímulo à pesquisa em novas áreas do conhecimento. Na área de inovação, como o próprio nome já diz, pesquisas que têm claro potencial de inovação tecnológica ou de aplicação na formulação de políticas públicas merecem destaque. Na Fapesp, são convocados cerca de 6.000 assessores voluntários, a maioria pesquisadores em atividade no Estado de São Paulo, e centenas de pesquisadores espalhados pelo Brasil para avaliar os projetos e selecionar as melhores propostas, sempre de acordo com a natureza e a área disciplinar de cada um.

A Capes, responsável pelos processos de seleção de bolsistas de Doutorado e Pós no Brasil e exterior, também é uma das instituições que prioriza o mérito dos projetos no momento de conceder o auxílio. Avaliando ainda, a importância que este poderá desempenhar no país em que está sendo proposto, tanto no Brasil como exterior. O CNPq é outro órgão que mantém importantes parcerias fora do país.

Bolsas no exterior

Especialistas destacam que para processos de bolsas de estudo fora do país, os requisitos básicos vão muito além de bons conhecimentos no idioma. “É necessário, sobretudo, flexibilidade e capacidade de adaptação a novas culturas para disputar uma vaga de bolsas fora do país”, explica Elatia Abate.

Pedidos de bolsas em instituições de alta qualidade também contam à favor dos candidatos. A Capes, por exemplo, é uma das financiadoras que valoriza isso. Neste caso, Elatia dá a dica: “Estados Unidos e Europa são destinos muito procurados por possuírem faculdades de altíssima qualidade”.

Outro ponto levado em consideração é a relevância do projeto para o país que servirá de base para seu estudo. Em propostas no exterior, por exemplo, deve-se questionar o propósito do projeto e de que maneira este poderá contribuir para o avanço da região. É importante que o candidato tenha um projeto adequado ao programa oferecido pela universidade ao qual está se candidatando, já que algumas exigências são feitas pela própria universidade e não pelas financiadoras em questão.

“Avaliamos principalmente critérios técnicos e a importância da pesquisa para o país. Dependendo da instituição estrangeira, são exigidos conhecimentos específicos e, claro, conhecimento da língua. Mas estas são exigências avaliadas pela instituição que irá receber o bolsista”, explica Mariana Galiza, do CNPq.

Com o avanço do país, em muitas áreas o Brasil tem condições próprias de formar novos pesquisadores com a mesma excelência do exterior. O CNPq, por exemplo, manteve, na década de 80, mais de 7 mil bolsistas por ano no exterior. Hoje, esse número não passa de 500.

Resultado – Valorizando o TCC

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 26/03/2010
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No dia 1 de março, postei nesse blog um artigo com o título: “Valorizando o TCC”, em que eu citava os programas de bolsas para Trabalhos de Conclusão de Curso. E, aproveitei para destacar o Programa de Bolsas para TCC da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), que tem como o objetivo financiar TCCs com uma bolsa-auxílio de 450 reais, durante 6 meses, para os 15 alunos  escolhidos para o programa.

Pois bem. Esta semana, recebi um e-mail da ANDI, com o nome dos alunos que foram selecionados para o Programa e foram contemplados com as bolsas de incentivo aos seus trabalhos que abordam um dos temas focados na relação entre a Mídia e o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes.

Confiram a matéria completa que me foi enviada por e-mail:

InFormação – Resultado de seleção para bolsas de TCC
 O Informação — Programa de Cooperação para a Qualificação de Estudantes de Jornalismo divulga o resultado da quinta edição da concessão de bolsas para a produção de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Foram 12 projetos aprovados, que contarão com ajuda de custo de R$ 450,00 mensais, de março a agosto de 2010. Os trabalhos inscritos buscam abordar a relação da mídia com a questão da violência sexual contra meninos e meninas.

A estudante de Jornalismo da Faculdade da Cidade do Salvador, Dayanne da Silva, foi selecionada e comemora a escolha de seu projeto. O estudo visa discutir a interatividade em matérias apresentadas por dois sites noticiosos. Para ela, a temática social deve ser prioridade para os estudantes que estão desenvolvendo seus trabalhos de conclusão de curso. “Acho que é a maneira que temos para contribuir com essa questão. E ainda penso em aprofundar o assunto em uma possível tese de mestrado”, afirma.

Outra estudante contemplada foi a acadêmica de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Daiane Rodrigues. Ela conta que já pensava em pesquisar temas relacionados à infância e adolescência quando sua orientadora, Joana Garcia, alertou sobre o processo seletivo. “Pretendo falar sobre a responsabilidade social das empresas e verificar de que modo as classes menos favorecidas estão preparadas para lidar com a violência sexual”, diz.

Daiane atua em uma ONG que atende famílias da Baixada Fluminense e acredita que a experiência como voluntária poderá contribuir para entender melhor a realidade de meninos e meninas expostos à violência. Segundo ela, a bolsa será fundamental para cobrir despesas com passagens e compra de livros.

Essa edição do programa de apoio a projetos de Trabalhos de Conclusão de Curso é resultado de um convênio da ANDI com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), e faz parte do projeto “O Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes: o Papel da Mídia”. O projeto também conta com o apoio da Rede ANDI Brasil, da Bem TV, da Revista Viração e do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ).

Para ter acesso à lista completa dos projetos selecionados, clique aqui.

 InFormação – Programa de Cooperação para Qualificação de Estudantes de Jornalismo
Coordenação de Relações Acadêmicas
ANDI – Agencia de Notícias dos Direitos da Infância 
SDS Ed. Boulevard Center, Bl. A, Sl. 106
70391-900 – Brasília – DF – Brasil
Tel: (+55 61) 2102.6535/2102.6537/2102.6547
Fax: (+55 61) 2102.6550
www.andi.org.br

É hora de escrever, o que eu faço?

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 16/03/2010
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Imagem de: http://www.tarsilinha_ lindinha.blogger.com.br/Digi tando_tatinha.jpg

Ontem na faculdade, tivemos uma Mostra de TCCs de alunos que se formaram em Jornalismo no ano passado e, ouvindo o que eles diziam sobre as dificuldades passadas ao longo do ano para transcrever horas de entrevistas, muitas pesquisas e infinitos livros que leram, percebi que uma das maiores dificuldades de se fazer um Trabalho de Conclusão de Curso está, justamente, no desenvolvimento do trabalho, no momento de começar a colocar no papel ou na tela do computador todos os dados coletados durante a pesquisa bibliográfica, qualitativa, de campo ou outros meios.

Portanto, aproveitando um e-mail que recebi na semana passada, com dicas de como escrever um TCC, resolvi escrever este post sobre como estruturar a teoria e criar um material interessante e apropriado ao tema. Segue um link do portal Universia, que mostra como transformar a pesquisa em texto e organizar o processo do trabalho prático. Vale a pena conferir!

O texto abaixo foi enviado pela assessora de imprensa do portal, Raquel Matrone: raquel.matrone@universia.net.

São Paulo, 21 de setembro de 2009

Parte de um especial, dividido em dez etapas, a sétima matéria do Portal informa sobre a importância de fazer do material reunido no processo de pesquisa um trabalho bem estruturado. Entre as dicas estão: organizar as informações, fichando livros e artigos; confrontar os dados e tirar as próprias conclusões; não abusar das citações e referências das pesquisas; fundamentar as opiniões de forma teórica; além de avaliar se o projeto tem viabilidade econômica.

Mais informações sobre o trabalho prático do TCC podem ser conferidas no endereço http://www.universia.com.br/universitario/materia.jsp?materia=17895.

Depois de organizar a pesquisa do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), é necessário transformar o material coletado em produto final. Estruturar a teoria e criar um projeto capaz de demonstrar as conclusões sobre o tema proposto, é fundamental para elaborar um trabalho consistente. O portal Universia traz dicas para redigir o TCC com sucesso.

Tudo é Design

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 05/03/2010
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Como o post de ontem foi direcionado aos alunos de Jornalismo, quero focar, hoje, aos alunos do curso de Design, que com muita criatividade, são responsáveis pelo estilo do mundo globalizado, pela moda, pela comida, pela cultura, pela marca, pelo processo, pelo desenvolvimento, pela tecnologia, pelas artes,enfim: tudo é design. Assim como tudo que é design é tudo…

Parece complexo, mas garanto que para os designers não é. E digo isso, justamente, por conviver com um desses “criativos profissionais da inovação”. Para quem não sabe, meu namorado é um designer e como convivemos todos os dias, praticamente, conheço um pouquinho dessa complexidade da inovação, do novo, do “fazer diferente”. Um turbilhão de idéias a cada segundo.

E é justamente nesse contexto, que destaco a revista DIFactum, um periódico on-line do curso de Desenho Industrial da FATEA, que busca a integração da criatividade, da apresentação de novas idéias, de novas propostas, dos projetos e da ciência, abrangendo o imenso campo do Design.

E, tudo isso pode contribuir com a elaboração do TCC nessa área, pois, como explica em sua própria apresentação on-line, o objetivo é projetar, idealizar e inovar: “Transformar idéias e conceitos imagéticos em objetos para o mundo. Coisa feita. Inovar. Re-simbolizar. É a mudança, transformação, evolução. Talvez a mais contundente manifestação humana, que nos faz ver e rever valores, conceitos, hábitos. É a vida se modificando e se aperfeiçoando pelo mais fascinante caminho. O conhecimento. Esta revista está neste caminho de desejos e necessidades entre Designers, sociedade e produção“.

Confira a revista em: http://fatea.br/difactum/

Jornalismo: a melhor profissão do mundo

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 04/03/2010
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Peço licença aos demais leitores desse blog, em sua maioria alunos de diversos cursos de diferentes faculdades do Brasil, para dedicar um post aos estudantes de Jornalismo do país, que no ano passado, assim como eu, ficaram chocados com a notícia da não-obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.

Afinal, qualquer pessoa pode ser realmente um jornalista?

E, mais uma vez, acompanhando as publicações do Diretório Acadêmico do Observatório da Imprensa, encontrei um artigo de Fernando Evangelista, professor da Faculdade Estácio de Sá, de Santa Catarina, que na verdade, foi um discurso feito durante a cerimônia de colação de grau da turma de formandos de Jornalismo, em fevereiro desse ano.

Fernando Evangelista fala um pouco sobre os desafios da profissão e sobre a paixão que deve permear o profissional da notícia, além da ética e da necessidade da busca pela verdade: “usem esta profissão – seja como repórteres, editores, blogueiros, assessores de imprensa, diagramadores, fotógrafos, pesquisadores, seja em que área do jornalismo for, para fazer luz sobre o nosso mundo. Façam que o jornalismo seja sempre um caminho para que se contem as histórias que precisam ser contadas”.

O artigo completo está disponível no site do Observatório da Imprensa, em sua seção Diretório Acadêmico, publicado 02/03/2010: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=579DAC001

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Para que serve o jornalismo?

(…)

Qual o significado de ser jornalista nos dias atuais? Para que serve o jornalismo no país em que vivemos? Qual é, afinal de contas, a missão que temos como jornalistas?

Que me desculpem os profissionais das outras áreas, mas o escritor Gabriel García Márquez tem razão: “O jornalismo é a melhor profissão do mundo.” Para quem é curioso, inquieto, para quem gosta de ouvir e contar boas histórias, para quem se interessa pelas coisas da vida, não existe profissão mais fascinante.

Mais do que um diploma, hoje vocês recebem um passaporte para o mundo.

O passaporte para revelar histórias não contadas, para contar histórias esquecidas, para investigar, para descobrir aquilo que à primeira vista ou à vista da maioria parece banal, mas que pode ser algo extraordinário. O jornalismo, não se esqueçam disto, nos dá a possibilidade de denunciar o que está errado e de anunciar o que pode ser.

Tomar posição

E não é possível fazer isso sem ética – palavra tantas vezes usada sem distinção e sem critério, tão citada em discursos e tão esquecida na prática do cotidiano. Lembrem-se: a ética não é apenas um conceito filosófico, mas uma postura de vida. Ela exige que, desde já, vocês estejam dispostos a não abrir mão, em hipótese nenhuma, daquilo que Carl Bernstein, um dos repórteres do Caso Watergate, chamou de “a melhor versão possível da verdade”.

Como vocês sabem, esta busca pela melhor versão possível da verdade pressupõe persistência e coragem. É, obviamente, um percurso complicado, com obstáculos dos mais diversos, mas também muito gratificante.

Se me permitem algumas dicas, não sigam pelo caminho mais fácil ou mais cômodo; sigam o caminho que considerarem ser o mais justo, sempre; não se deixem seduzir pelo poder, não se deixem contaminar pela arrogância; não confundam equilíbrio com indiferença, nem ceticismo com cinismo; ser ético é tomar posição.

Tomar posição não significa ver o mundo entre bons e maus, de forma maniqueísta. Pelo contrário, significa ir à raiz, saber contextualizar cada história e explicá-la de forma coerente e clara. Tomar posição é conhecer bem o chão que estamos pisando, para que as falsas aparências não nos enganem ou nos confundam. Tomar posição é estar encharcado de realidade.

Um exemplo emblemático

E o nosso mundo, onde quase dois bilhões de seres humanos vivem privados dos direitos mais elementares, não deixa espaço para ilusões. O Brasil, apesar de alguns avanços nas últimas décadas, ainda é a terra da desigualdade, fruto da indecente concentração de riqueza e de renda. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 10% dos brasileiros mais ricos detêm 43% da riqueza nacional, enquanto os 10% mais pobres, apenas 1%.

Tomar posição é, entre outras coisas, revelar essa realidade, quase sempre mascarada por números e estatísticas, às vezes equivocados, às vezes precisos, mas sempre frios e distantes. Essa realidade tem nome e sobrenome, tem história. E não é natural. Essa é a missão do jornalista, esse é o grande desafio: Mostrar aquilo que as vozes oficiais tentam camuflar, fiscalizando o poder, seja ele qual for.

Infelizmente, há muito tempo, a mídia deixou de ser o quarto poder para, em muitos casos, se tornar um quarto no poder. Hoje, como vocês sabem, os principais poderes são o econômico, o político e o midiático – cada vez mais enredados um no outro. Santa Catarina é um exemplo emblemático, onde os principais veículos de comunicação estão nas mãos de uma única empresa, o que fere a Constituição, elimina a pluralidade de ideias e enfraquece a democracia.

(…)

A paixão é o segredo

Então, como professor, como repórter, como alguém que já vivenciou uma injustiça por parte da imprensa, eu digo a vocês: jornalismo é a melhor profissão do mundo, mas não sejam ingênuos, investiguem sempre, não briguem com os fatos, duvidem, chequem as informações várias vezes e tenham sempre, sempre em mente, que vocês estão lidando com a vida e a história de outras pessoas.

Caros formandos, caros colegas: usem esta profissão – seja como repórteres, editores, blogueiros, assessores de imprensa, diagramadores, fotógrafos, pesquisadores, seja em que área do jornalismo for, para fazer luz sobre o nosso mundo. Façam que o jornalismo seja sempre um caminho para que se contem as histórias que precisam ser contadas.

E, mais importante de tudo, façam isso com paixão porque é este o segredo dos trabalhos bem feitos e dos profissionais bem-sucedidos. É a paixão que faz com que a gente ouse, desafie as probabilidades, surpreenda o mundo. É a paixão que fará, um dia, quando vocês estiverem bem velhinhos, dizer que tudo isso, a escolha desta profissão, esta vida inteira, valeu a pena.

Fernando Evangelista

A escolha do tema

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 02/03/2010
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É interessante observar a quantidade de possibilidades no momento da escolha do tema do TCC e não é, portanto uma novidade  que seja um problema decidir sobre o que iremos pesquisar e qual será o tema do nosso Trabalho de Conclusão de Curso.

Vale destacar, porém, que os temas de TCCs não deveriam ser escolhidos somente no último ano de faculdade – a partir do primeiro ano, já deveríamos pensar no tema ou, pelo menos em algo que desperte algum interesse além do que se aprende na faculdade. Chegar ao prazo limite da apresentação do tema e da escolha do orientador mais adequado para a pesquisa é, sem dúvida, bastante arriscado do ponto de vista do tempo que se tem para o desenvolvimento do projeto.

Além disso, preciso destacar algo muito importante: a escolha dos orientadores. Na maioria das vezes não deve ser feita a partir da idéia “vou escolher para meu orientador, o professor que eu gosto mais”, porque isso pode atrapalhar o desenvolvimento do projeto. Explico melhor: vamos supor que o professor que mais nos identificamos não seja especialista na nossa área, mas sim, um professor dedicado. E vamos imaginar, ainda, que eu pretenda realizar um vídeo-documentário. A melhor opção é escolher um professor que tenha habilidade com este tipo de projeto ou que se identifique com a linha de pesquisa a que se dedica.

A idéia que fazemos que o nosso professor querido e amigo de todas as horas irá ficar chateado por não o convidarmos para orientar o nosso trabalho é uma idéia que não condiz com a postura acadêmica, em que todos são adultos e profissionais. Ainda que há casos de professores que fiquem chateados. Um absurdo!

Mas, voltando à escolha do tema, acredito que as universidades deveriam preparar o aluno para a escolha do tema até o penúltimo ano de curso, como fez a minha, por exemplo. Assim, quando entramos no último ano, já temos o pré-projeto e o orientador definido. Isso facilita muito, porque podemos pesquisar nas férias de dezembro e janeiro, que são as mais extensas.

Mas, se esse não é o seu caso, por exemplo, e você ainda está sem tema para o TCC, o “Blog do professor” oferece dicas para facilitar a escolha do tema do trabalho. Quem escreve sobre essas dicas é Executivo de empresas, Professor universitário, Mestre em Finanças e Ciências Contábeis, Ari Lopes.

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O texto completo está disponível em: http://blogdoprofessorari.blogspot.com/2008/11/como-escolher-o-tema-de-um-tcc.html

Dicas do professor:

Procure um tema em uma área com a qual você se identifique. (…) Não existe tema ruim, mas sim tema mal desenvolvido.

Cuidado com temas acadêmicos, mas de pouca utilização prática. Existem algumas abordagens por aí, cujos mentores insistem em defender, todavia possuem pouca utilização prática.

Após definir o tema, procure saber o que é “ best in class “, com relação ao tema. Isso requer que você procure saber o que existe de mais avançado com relação ao tema.

Não copie trabalhos prontos. Os trabalhos prontos devem ser usados sempre que tiverem qualidade e no caso, quando houver afinidade com o TCC, deve ser mencionado e incluído na referência bibliográfica.

Siga as normas de formatação e apresentação.

Procure incluir alguma pesquisa. Isso enriquece tremendamente os TCC´s.

Faça uma revisão ortográfica muito bem feita, se possível contrate um revisor ou procure auxílio de alguma pessoa experiente.

Não deixe as coisas para última hora.

Prepare o seu TCC pensando no seu MBA ou Mestrado.

De o melhor de você, prepare o seu TCC como se todo o seu futuro dependesse dele. Capriche.

Não existem temas ruins, mas sim TCC´s ruins.

Explore ao máximo seu orientador do TCC, mas se achar que coordenação é ruim, não faça disso motivo para que TCC seja mal feito.

Procure estudar publicações consagradas a respeito de como preparar um tese, ou dissertação. Isso vai ajudar bastante.

Participe com interesse das aulas de metodologia de trabalhos científicos.

Busque ajuda, troque idéias com profissionais experientes.

Valorizando o TCC

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 01/03/2010

É sempre uma grande oportunidade poder aliar o Trabalho de Conclusão de Curso a ações concretas que contribuam para a vida profissional e, melhor ainda, quando o TCC pode trazer benefícios financeiros.

Por isso, destaco aqui, o 9° Concurso de Monografia para Estudantes Universitários – “O que passa pela sua cabeça quando o assunto é crack”, em que podem participar estudantes universitários de todo o Brasil. As monografias devem abordar o tema: Crack e serem entregues até o dia 23 de abril de 2010. A premiação para o 1° lugar é de 6.000 reais, para o 2° lugar é 4.000 reais e 3.000 para o terceiro lugar. Mais informações pelo site: http://www.ciee.org.br

Destaco, também, o Programa de Bolsas para TCC da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), que pretende financiar TCCs com uma bolsa-auxílio de 450 reais, durante 6 meses, para os 15 alunos que forem escolhidos para o programa. Basta se inscrever e enviar um pré-projeto, com a orientação de um professor, abordando um dos temas focados na relação entre a Mídia e o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes:
I. Questões gerais acerca da relação entre a mídia e o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes (compreendendo aspectos como o abuso sexual, a exploração sexual e o tráfico de crianças) – 9 bolsas;
II. O desafio do enfrentamento à violência sexual facilitada pelas novas tecnologias de comunicação e informação (temas como pornografia no ambiente da internet, uso de redes de relacionamento e outras ferramentas que permitem ou facilitam a violência contra crianças e adolescentes) – 2 bolsas;
III. A questão de gênero e a mídia: investigando as causas da violência sexual contra meninos e meninas – 2 bolsas;
IV. Boas práticas no enfrentamento à violência sexual: o papel estratégico da comunicação – 2 bolsas.

Podem concorrer às bolsas estudantes de graduação de quaisquer instituições de ensino superior brasileiras. Serão escolhidos trabalhos que venham a ser produzidos e defendidos até 31/08/2010. É necessário realizar uma pré-inscrição online, no site do Programa InFormação (http://www.informacao.andi.org.br).

É HIP HOP na área!

Posted in Uncategorized por sanatielli1 em 01/03/2010
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Atendendo ao pedido de um colega de classe que está fazendo o seu TCC sobre o Hip Hop, resolvi escrever este post sobre a Cultura do Hip Hop, pois como pouca gente sabe, esse estilo é sim uma cultura, formada por quatros manifestações artísticas principais: MCing, que anima a festa com suas rimas improvisadas, a instrumentação dos DJs, a dança do breakdance e a pintura do grafite.
O grafite representa a arte plástica expressa pelos desenhos coloridos feitos pelos chamados “grafiteiros”, que esboçam a sua arte nas ruas da cidade, e não deve ser confundido com o “picho”, que tem a função de apenas deixar sua marca. O grafite é usado por muitos como forma de expressão e denúncia.
A música hip hop não deve ser confundida, no entanto, com o rap (rhythm and poetry), apesar de terem alguns pontos em comum. Existem rappers que não tocam hip hop, como Eminem e Racionais MC’s, assim como existem músicos de hip hop que não fazem rap. A premiação da MTV americana, o Video Music Awards, por exemplo, conta com duas categorias distintas: uma para melhor clipe de rap e outra para melhor clip de hip hop.

História
O termo “hip hop” surgiu em meados de 1970 por Afrika Bambaataa que, inspirado na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos norte-americanos e na forma de dançar popular da época, criou o “hop”, que era o saltar dessa dança movimentando os quadris “hip”. O Hip Hop surgiu nos subúrbios negros e latinos de New York, que enfrentavam muitos problemas sociais como pobreza, violência, recismo, tráfico de drogas, etc. Os jovens encontravam nas ruas um único espaço de lazer.
Por esse motivo, muitas pessoas dizem que o Hip Hop é a única forma da periferia, dos guetos expressarem suas dificuldades ou as necessidades de todas as classes excluídas.
É uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reivindicação de espaço e de voz, traduzido nas letras questionadoras, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades.

Brasil
No Brasil, o movimento hip-hop foi adotado, sobretudo, pelos jovens negros e pobres de cidades grandes, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Curitiba, como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão. Alguns dos artistas mais expressivos nesse cenário  são: Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, MV Bill, Doctors MCs, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.

Movimentos Hip Hop
Atualmente, existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no Brasil, como Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas). A principal premiação do hip hop no país é o Prêmio Hutúz, em cerimônia realizada todo ano. É organizado pelo Hutúz e é considerado o maior da América Latina.

Como movimento cultural, o hip-hop tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de re-socialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade que exclui as minorias e privilegia as massas. Destacar a cultura do Hip Hop é, portanto, destacar a juventude brasileira.

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